Amapá Digital | Domingo, 22 de dezembro de 2024.
Lidiane da Conceição teve o pequeno Josef na maternidade, e celebrou as mudanças graduais que viu na unidade.
Ciente da alta demanda para uma estrutura de 71 anos de existência, o Governo do Amapá vem trabalhando para transformar o Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá, em um ambiente digno para receber mães e bebês. O prédio está em reforma, mas já recebeu uma nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal com 32 leitos entre incubadoras e berços aquecidos, essencial para atender prematuros.
Os avanços são significativos e começam a ser percebidos pelas pacientes. Lidiane da Conceição, de 35 anos, é de Afuá, mas mora em Macapá há mais de 30 anos. Ela deu à luz ao terceiro filho no dia 23 de julho na maternidade, voltou para ser atendida e comentou sobre as mudanças que viu.
“Antigamente era desconfortável, mas graças a Deus está melhorando. Até agora o atendimento que estou recebendo está sendo muito bom. Aos poucos o hospital tá mudando. A minha doutora e equipe estão sendo bem atenciosos. Tive meu filho em julho, e hoje estou retornando para continuar um tratamento, mas só tenho que agradecer, especialmente à equipe que me acompanhou na hora do parto", contou Lidiane, com o pequeno Josef nos braços.
Maternidade ganhou nova UTI Neotanal com 32 leitos entre incubadoras e berços aquecidos - Foto: Gabriel Maciel/Sesa
Elizandra Lobato, de 29 anos, que deu à luz a primeira filha, Pietra. A moradora do Residencial Macapaba, na Zona Norte de Macapá, também reconhece as mudanças e o esforço para as obras continuarem mesmo com o hospital em funcionamento.
"As enfermeiras fazem de tudo para me auxiliar no que preciso. Meu atendimento foi normal, chegue aqui no dia 13, e tive a minha filha no dia 19. Sei que está em obras, e já tem a nova UTI, então estou bem satisfeita da forma como estou sendo tratada", relatou Elizandra, mamãe de primeira viagem.
Pietra nos braços da mãe, Elizandra Lobato - Foto: Aog Rocha/GEA
O Hospital da Mulher Mãe Luzia faz, em média, 500 partos por mês, atendendo todo o estado, e alguns municípios do Pará. De acordo com a maternidade, 10% das mulheres que dão entrada são de Afuá, Breves, Chaves e Almeirim.
"A população precisa conhecer como é feito o atendimento dentro da maternidade. Algumas pessoas se surpreendem positivamente quando chegam aqui. Nós estamos acompanhando e ficamos felizes com a evolução da estrutura, da qualidade nos atendimento, além da oferta gratuita dos testes como pezinho, orelhinha e olhinho", destacou a enfermeira Denise Magalhães, de 42 anos, que trabalha há três no Acolhimento com classificação de Risco.
Por Alice Palmerim
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