Produtos da floresta

Encontros Amazônicos Pré-COP30: feira vai evidenciar produtos da bioeconomia e artesanato indígena e quilombola do Amapá


Evento em parceria com o Governo do Estado vai ouvir especialistas e povos tradicionais sobre as demandas da Amazônia entre os dias 11 e 13, no Museu Sacaca em Macapá.


Quem participar dos debates promovidos pelos "Encontros Amazônicos Pré-COP30", que ocorre de 11 a 13, no Museu Sacaca, em Macapá, também poderá visitar a “Feira Sustentável”, que mostrará o artesanato indígena e quilombola, produtos de startups e da bioeconomia, em especial, das empresas que levam o Selo Amapá, do Governo do Estado. 

Na gastronomia, os sabores do Amapá estarão presentes em biscoitos, café feito a partir do caroço do açaí, sorvetes de frutas regionais, chocolates com recheio de castanha, pimenta e cupuaçu, farofas, espaguete de palmito, itens em conserva, brigadeiro, chips de macaxeira e o tradicional açaí. 

As empresas são certificadas com o Selo Amapá, que assegura o uso de matéria-prima da Amazônia e garante que a produção respeite o controle de qualidade e as leis ambientais e trabalhistas. 

A exposição de biojoias como brincos, pulseiras, colares e outras peças indígenas e quilombolas, são produzidas com matéria-prima diretamente das florestas do Amapá, que são as mais preservadas do Brasil, como caroços, folhas, penas, cipós e outros elementos.

Café de Açaí, produto que leva o Selo AmapáCafé de Açaí, produto que leva o Selo Amapá - Foto: Nayana Magalhães/GEA

A Feira Sustentável vai trazer ainda, iniciativas inovadoras de startups genuinamente amapaenses, incentivadas pelas políticas de desenvolvimento do estado amazônico, fatores que foram decisivos para a escolha do local do evento.

Encontros Amazônicos vai ouvir os povos da floresta para levar demandas à COP30, em Belém, no Pará

Encontros Amazônicos vai ouvir os povos da floresta para levar demandas à COP30, em Belém, no Pará - Foto: Arquivo/Secom

Os “Encontros Amazônicos Pré-COP30” vão debater a realidade da região amazônica com a participação de cooperativas agrícolas, extrativistas, pescadores, quilombolas e povos indígenas do Amapá e da Guiana Francesa. O resultado será reunido em um documento e apresentado aos líderes mundiais durante a COP da Amazônia, que será em Belém, no Pará, em 2025. 

A iniciativa é uma oportunidade de apresentar o potencial da bioeconomia amapaense que impulsiona o desenvolvimento econômico e social, a partir do uso sustentável de suas riquezas naturais, gerando emprego, renda e diferencial no mercado.

Além do Governo do Estado, lideram e apoiam o evento o Centro Regional para a Cooperação em Educação Superior na América Latina e Caribe (Creces), Sebrae, Parque Científico e Tecnológico Solimões, Flacso Brasil, Corporación educativa Indoamérica, Red de Escuelas Y Facultades de Arquitectura Latinoamericana, CorpoAmazônia, Universidad Metropolitana, Universidade de São Caetano do Sul, Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade (Cirat), FYGP, Comissão Nacional para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (Cnodes), Conselho Nacional dos Direitos Humanos e Norwegian Agency For Exchange Cooperation (Norec).

Por Alexandra Flexa

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