Saúde e Educação

Ministério da Saúde anuncia R$ 301,7 mil para o programa "Saúde na Escola" no Amapá


A previsão é que cerca de 92 mil estudantes amapaenses sejam atendidos.


O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 90,3 milhões para ações do Programa Saúde na Escola (PSE) , contemplando todo o Brasil. No Amapá, o repasse total é de R$ 301,7 mil, beneficiando 14 municípios do estado. Os recursos serão transferidos em parcela única diretamente aos fundos municipais de saúde.

A expectativa é que cerca de 92 mil estudantes amapaenses sejam atendidos com iniciativas voltadas para promoção da saúde nas escolas. As ações incluem educação ambiental, alimentação saudável, prevenção da obesidade e da Covid, estímulo à atividade física, saúde mental e bucal, prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e dos direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além da prevenção de HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

O PSE existe há 17 anos e no Amapá há 14. Ele é gerenciado pelo Ministério da Saúde e, no estado, coordenado pelas Secretarias de Saúde e Educação. O programa abrange 14 eixos, que vão desde saúde nutricional e odontologia até saúde sexual.

Renato Nascimento dos Santos, responsável técnico do PSE

Renato Nascimento dos Santos, responsável técnico do PSE - Foto: Gabriel Maciel/Sesa

"Os municípios precisam pactuar as escolas indicadas pelo Ministério da Saúde, em comum acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, para realizar as ações obrigatórias de educação em saúde, e apresentando os resultados ao MS para que os dados sejam computados. O recurso é destinado com base no cumprimento dessas ações”, explicou Renato Nascimento dos Santos, responsável técnico do PSE.

Resultados e metas

O Programa Saúde na Escola tem sido apontado como um modelo de sucesso no estado. Nos últimos dois anos, o Amapá conseguiu sair do patamar crítico de indicadores e hoje é referência entre os estados que atingiram as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. No estado, Cutias e Calçoene foram as únicas cidades que não atingiram a meta mínima de 25% de cobertura no programa.

“O PSE é um programa vitorioso, que coleciona bons indicadores ano após ano. Nos últimos dois anos, tiramos o Amapá do vermelho, e hoje o estado é destaque entre os que cumpriram as metas. Esses R$ 301,7 mil não vêm para o estado diretamente, mas via prefeituras. Nosso papel é apoiar essa política com formações contínuas, organização da pactuação e garantia de cobertura das estratégias. Este ano, o Ministério da Saúde está priorizando escolas quilombolas e indígenas, especialmente na Região Norte”, destacou Rosilene Gomes, representante do Grupo de Trabalho Intersetorial da Sesa.

Recursos serão transferidos em parcela única diretamente aos fundos municipais de saúdeRecursos serão transferidos em parcela única diretamente aos fundos municipais de saúde - Foto: Grupo de Trabalho Intersetorial Municipal

Saiba como funciona o PSE

No primeiro ano do ciclo, os municípios recebem recursos calculados com base no número de estudantes pactuado. Já no segundo ano, os repasses são definidos por dois indicadores principais:

  • Cobertura: percentual de escolas pactuadas que realizaram ações do PSE no município.
  • Desempenho: a execução das atividades prioritárias previstas para o ciclo.

Municípios que não registrarem as atividades realizadas permanecem no ciclo, mas ficam sem o incentivo financeiro. O Ministério da Saúde monitora as ações ao final de cada ano.

Programa Saúde na Escola

O PSE é uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação, executada em colaboração com os estados e municípios. A iniciativa busca promover saúde e bem-estar por meio de ações preventivas e educativas, envolvendo alunos, professores, funcionários escolares e pais.

No Amapá, o governo através do programa reforça o compromisso com a saúde pública, ao integrar educação e saúde como estratégias de desenvolvimento para as comunidades escolares.

Veja alguns trabalhos

 



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