Amapá Digital | Domingo, 22 de dezembro de 2024.
Tipo sanguíneo sai com maior frequência do hemocentro, e as demandas no mês de dezembro deixam os estoques em um quadro crítico.
Dezembro é um mês conhecido pelas férias, comemorações e festividades de final de ano, e por isso, muitos amapaenses aproveitam para viajar para outros estados, o que reflete no baixo número de doadores no Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap). Em virtude disso, a unidade de saúde faz a chamada para captar novos voluntários para exercerem a iniciativa solidária.
A biomédica e gerente do Laboratório de Sorologia do local, Ivina Lopez, evidenciou que o tipo sanguíneo O+ é o que mais sai do local, e que uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. Além disso, explicou o porquê do aumento das demandas no hemocentro no último mês do ano.
Biomédica, gerente do laboratório de sorologia, Ivina Lopez, - Foto: Lidiabe Lima/ GEA
“O doador é nosso super-herói da atualidade, ele realmente consegue salvar vidas. Em dezembro, há um alto fluxo de pessoas, festas e confraternizações, o que reflete em uma demanda muito grande da saída de hemocomponentes envolvendo pacientes oncológicos, hematológicos, cirurgias e acidentes. Nesse contexto, chamamos as pessoas para fazerem parte desse projeto com a gente de salvar vidas", reforçou Ivina.
O Hemoap, são necessárias, no mínimo, 100 bolsas de sangue por dia para atender todas as agências transfusionais do estado. Atualmente, o hemocentro tem 213.772 candidatos à doação de sangue cadastrados, mas apenas 156.371 doaram. Desses, 111.300 repetiram o procedimento mais de uma vez.
Unidade de saúde faz a chamada para captar novos voluntários - Foto: Divulgação
Quem pode doar?
A pessoa só é classificada como apta ou não a doação após uma triagem clínica que consiste num questionário sobre a saúde e vida do possível doador.
Serviço
As doações de sangue podem ser realizadas no horário de 7h30 às 12h30 no Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap), na Avenida Raimundo Álvares da Costa, esquina com a Rua Jovino Dinoá, no Centro de Macapá.
Por Bianck Bastos
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