Vacinação

Governo do Amapá amplia faixa etária para doses da vacina contra o rotavírus em crianças


Medida passa a valer a partir desta segunda-feira, 16, sob recomendação do Ministério da Saúde.


A partir desta segunda-feira, 16, o Governo do Amapá amplia a faixa etária para administração das duas doses da vacina contra o rotavírus humano em crianças. A medida atende recomendações do Ministério da Saúde, com o objetivo garantir o acesso à imunização nas idades recomendadas pelo Calendário Nacional de Vacinação.

Com o novo esquema vacinal, a primeira dose (D1) será aos dois meses de vida, podendo ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 11 meses e 29 dias. A segunda dose (D2) será aos 4 meses de idade, podendo ser ser aplicada a partir de 3 meses e 15 dias e até 23 meses e 29 dias, sendo necessário respeitar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

A prevenção contra o rotavírus inclui a vacinação, práticas de higiene e higienização e consumo adequado de alimentosA prevenção contra o rotavírus inclui a vacinação, práticas de higiene e higienização e consumo adequado de alimentos - Foto: Monica Slva

No Amapá, a campanha é coordenada pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), que faz a distribuição das vacinas para os 16 municípios do estado e monitora o andamento da cobertura vacinal.

“O prazo para iniciar a imunização era muito curto, o que ocasionava a perda do esquema vacinal contra a doença. Com a mudança, isso muda e nossa expectativa é aumentar o número de crianças protegidas outra o rotavírus", enfatizou o superintendente da SVS, Cassio Peterka.

O rotavírus é um dos principais causadores das doenças diarreicas agudas em crianças menores de 5 anos. Se não tratada adequadamente, pode se agravar, podendo evoluir para morte da pessoa doente. 

Com o novo esquema vacinal, a primeira dose (D1) será aos dois meses de vidaCom o novo esquema vacinal, a primeira dose (D1) será aos dois meses de vida - Foto: SVS

Ele é transmitido de pessoa a pessoa pela chamada via oral-fecal, como ingestão de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados e propagação aérea por aerossóis. O vírus é encontrado em altas concentrações nas fezes de crianças infectadas. 

Os sinais e sintomas clássicos da doença, principalmente dos seis meses de vida aos dois anos, são as ocorrências repentinas de vômitos. Também podem aparecer diarreia com aspecto aquoso, gorduroso e explosivo e febre alta.

A prevenção inclui a vacinação de crianças no esquema indicado pelo Ministério da Saúde, práticas de higiene e higienização e consumo adequado de alimentos.

Por Mônica Silva

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