Amapá Digital | Domingo, 22 de dezembro de 2024.
Nesta terça-feira, 17, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (DERCCA), com apoio de outras 12 unidades policiais, deflagrou a 3ª fase da “Operação Iuvenes” para combater uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes que atuava na cidade de Macapá. Os policiais cumpriram 11 mandados de prisão preventiva, 7 prisões efetuadas em Macapá, uma prisão nos municípios de Santana e Vitória do Jari, além de 26 cuprimentos de mandados de busca e apreensão em vários bairros da capital amapaense.
Entre os investigados estão empresários, servidores públicos, um personal trainer, uma mulher de 19 anos e um político de Macapá. Os presos mantinham relações sexuais com adolescentes entre 13 e 17 anos, cooptadas por um homem, que já foi preso na primeira fase da operação deflagrada pela DERCCA, e por uma mulher presa na operação de hoje. O homem que coagia as meninas montou um site que servia como “catálogo” para os acusados escolherem.
Segundo a Delegada Clívia Valente, titular da DERCCA, as meninas, todas em situação de risco social, eram coagidas a manter relação sexual com os acusados em troca de quantias irrisórias em dinheiro ou pix, ou ainda agrados, como lanches e almoço.
“Essa investigação iniciou em 2022 quando recebemos uma denúncia de uma pessoa que mantinha encontro sexuais com uma adolescente, e durante o interrogatório o homem indicou quem seria o agenciador dessa menina, e através do trabalho investigativo conseguimos prender o agenciador o que nos levou a uma rede de acusados que praticavam o mesmo crime, logramos êxito em coletar provas e startamos a 3ª fase da Operação para os acusados de estupro de vulnerável. A preferência entre eles eram meninas de 13 anos. Da operação de hoje identificamos 6 vítimas, entretanto há indícios de mais meninas.” Afirmou a Delegada.
IUVENES em latim quer dizer novinhas/jovens, que era como os investigados se referiam às vítimas, as investigações de mais casos continuam. A operação contou com apoio da da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio, Delegacia Especializada em Investigações de Atos Ifracionais, Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa, Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes , Núcleo de Capturas , Coordenadoria Especial de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado, Núcleo de Operações de Inteligência, Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher, Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos, Delegacia de Infância e Juventude de Santana, 8ª Delegacia de Polícia da Capital e Delegacia de Polícia de Vitória do Jari.
Ascom/ Polícia Civil
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