Terapia

No anexo do Hospital de Emergências, Governo do Amapá realiza práticas terapêuticas para amenizar processo de internação


Pacientes participam de atividades com jogos de tabuleiros, pinturas, musicoterapia e dinâmicas em grupo.


Para promover um pouco de lazer e levar bem-estar a pacientes internados, o Governo do Amapá promove o projeto ‘Passeio Terapêutico’ no anexo do Hospital de Emergências de Macapá. A iniciativa inclui atividades como musicoterapia, jogos e outras práticas que ajudam a amenizar o processo de hospitalização. 

O projeto de iniciativa da Fundação de Saúde, acontece semanalmente às terças e quintas-feiras, e leva descontração e mais qualidade de vida aos pacientes, como explica o responsável técnico de psicologia, Haniel Costa.

Haniel Costa, responsável técnico de psicologia do anexo do HE

Haniel Costa, responsável técnico de psicologia do anexo do HE - Foto: Rodrigo Abreu/Sesa

“Essa iniciativa busca proporcionar um momento recreativo e lúdico, a fim de dar um suporte na questão da saúde mental, tentando trazer um pouco de ânimo e felicidade para nossos pacientes que já estão internados a algum tempo, visando a interação, a troca de experiência no ambiente hospitalar. Esse contato com outros pacientes contribui com o processo de recuperação, já que durante as atividades eles sentem bem-estar que contribui também na melhoria física”, explicou Haniel. 

Ana Chagas está acompanhando o pai que está internado, ela conta que desde o início sentiu o pai mais retraído por conta da mudança de rotina e das limitações do ambiente hospitalar. Para ela, atividades como o passeio terapêutico dão mais esperança para a recuperação e a retomada da rotina.

Ana Chagas acompanha o pai hospitalizado - 

Ana Chagas acompanha o pai hospitalizado - Foto: Rodrigo Abreu/Sesa

“Momentos assim, principalmente para os pacientes que estão a mais tempo internados, é de grande importância. Meu pai tem dificuldades de socialização e esse período de internação deixou ele um pouco mais prostrado, sem querer interagir até com a família, então momentos como esse são necessários. Graças a Deus a equipe tem essa sensibilidade em relação aos pacientes, e sou muito grata por esse olhar que favorece a recuperação da autoestima para voltar pra casa”, pontuou Ana.

O aposentado Hilário Cavalcante está internado no anexo no HE há pouco mais de uma semana. Para ele, poder jogar dominó e conversar com outras pessoas ajuda a passar o tempo.

Hilário Cavalcante, paciente hospitalizado

Hilário Cavalcante, paciente hospitalizado - Foto: Rodrigo Abreu/Sesa

“É muito bom uma brincadeira como essa pra distrair nossa cabeça, ficar só no leito deitado gera um estresse e ansiedade, sair um pouco, conversar com outros pacientes é muito bom e faz o tempo passar mais rápido”, disse o paciente. 

Práticas Integrativas e complementares

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde são abordagens terapêuticas que têm como objetivo prevenir agravos à saúde, a promoção e recuperação, enfatizando a escuta acolhedora, a construção de laços terapêuticos e a conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade. Estas práticas foram institucionalizadas pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde.

As condutas terapêuticas desempenham um papel abrangente no SUS e podem ser incorporadas em todos os níveis da Rede de Atenção à Saúde. Uma das ideias centrais dessa abordagem é uma visão ampliada do processo saúde e doença, assim como a promoção do cuidado integral do ser humano, especialmente do autocuidado. As indicações às práticas se baseiam no indivíduo como um todo, levando em conta seus aspectos físicos, emocionais, mentais e sociais.

Por Jamile Moreira

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