Amapá Digital | Domingo, 22 de dezembro de 2024.
Nesta quarta e quinta-feira, 18 e 19, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia de Crimes Contra o Consumidor (DECCON), em ação integrada com as polícias civis de São Paulo e Mato Grosso, deu início a “Operação Pacto Falso” e cumpriu cinco mandados judiciais, sendo três de prisão e dois de busca e apreensão, todos expedidos pelo Juízo de Garantias de Macapá.
Um empresário do ramo de consórcio foi preso, em Alvarés Machado (SP), pela prática dos crimes de associação criminosa, estelionato e crime contra relação de consumo, outro empresário também com mandado de prisão expedido encontra-se foragido. O homem preso no Amapá era vendedor de consórcio.
Segundo a investigação, os infratores estariam ofertando a possibilidade de contemplação antecipada da carta de crédito, solicitando apenas o pagamento de lance mínimo, e prometendo data certa de contemplação, que obviamente não acontecia, gerando significativos prejuízos as vítimas e configurando claro induzimento a erro do consumidor. As vítimas, quase sempre pessoas de baixa instrução e de poucos recursos, após fazerem os lances, eram mais uma vez ludibriadas pelo grupo, que passava a agir com desvios para não entregar a carta.
Segundo a Delegada Janeci Monteiro, titular da DECCON, o empresário não possuía autorização do Banco Central para tal venda. Em Macapá, foram identificadas, até o momento, mais de 70 vítimas do esquema criminoso envolvendo várias empresas.
“Essa já é a quarta ação da Polícia Civil do Amapá, já somam 18 pessoas presas por esse golpe. Os infratores teriam criado estrutura para a execução dos crimes, contando com recursos materiais e humanos, para a obtenção da vantagem. O consumidor precisa ter total atenção em contratar um consórcio e caso tenha sido vítima deste golpe pode procurar qualquer unidade policial para registrar o boletim de ocorrência que iremos investigar.” Afirmou a Delegada.
Ascom/ Polícia Civil
VOLTAR A PÁGINA PRINCIPAL