Amapá Digital | Domingo, 23 de fevereiro de 2025.
São cerca de 500 pacientes atendidos atualmente, em quatro unidades de tratamento; em 2024, foram realizadas 36.874 sessões mensais.
O Governo do Amapá vem desenvolvendo estratégias de tratamento para minimizar o sofrimento de quem convive com doenças renais crônicas no estado. São cerca de 500 pacientes atendidos atualmente, o que resulta em aproximadamente 6 mil sessões de hemodiálise por mês.
Durante a hemodiálise, os pacientes recebem suporte da equipe multidisciplinar
Foto: Gabriel Maciel/Sesa
Os números representam todas as quatro unidades de tratamento: a Nefrologia do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal), em Macapá, o Hospital Estadual de Santana, e as clínicas Uninefro e São Camilo contratadas pelo Estado para ampliar a assistência e atender a alta demanda.
O tratamento conta com sessões de hemodiálise, consultas com nefrologistas e o acompanhamento da equipe multiprofissional, composta de psicólogos, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, fisioterapeuta, nutricionista e enfermeiros. Um time de profissionais treinados para acolher os dialíticos.
Serviço é oferecido em 4 unidades: Nefrologia do Hcal, Hospital de Santana e as clínicas Uninefro e São Camilo
Na Unidade de Nefrologia do Hcal, por exemplo, cerca de 170 pacientes estão sendo atendidos neste início de ano. As principais causas da insuficiência renal crônica são a hipertensão e o diabetes.
"Cada paciente realiza sessões três vezes por semana, com duração média de quatro horas. Operamos em três turnos diários, às 7h, 12h e 17h, utilizando 35 máquinas disponíveis, o que resulta em cerca de 2 mil sessões por mês", explica Leila Silva, responsável técnica de enfermagem da unidade.
Leila Silva, responsável técnica de enfermagem da Unidade de Nefrologia do Hcal
A hemodiálise substitui funções essenciais dos rins, como a regulação da pressão arterial e a filtragem de toxinas do sangue. Os pacientes chegam à hemodiálise após diagnóstico em hospitais, ambulatórios ou unidades de terapia intensiva (UTI). Após a alta hospitalar, muitos continuam o tratamento em regime ambulatorial, retornando regularmente para as sessões.
"A doenças renais crônicas são silenciosas e progressivas. Se não tratadas, podem levar a danos renais irreversíveis e a prevenção é fundamental. Quem tem hipertensão, diabetes ou histórico familiar dessas condições deve procurar acompanhamento médico e realizar exames regularmente. O controle dessas doenças reduz drasticamente o risco de precisar de hemodiálise", orienta a enfermeira.
Em 2024, foram realizadas 36.874 sessões de hemodiálise. No mesmo período, a Nefrologia do Hcal acompanhou 480 pacientes, número que vem aumentando progressivamente. O Governo do Amapá trabalha para diminuir o sofrimento e as dificuldades dos renais crônicos, e reforça a necessidade das ações preventivas por parte da população, promovendo hábitos saudáveis e os cuidados na atenção básica, essenciais para a saúde renal.
Por Karla Marques
Em 2024, foram realizadas 36.874 sessões de hemodiálise pelo Governo do Amapá
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