Março lilás

MP-AP defende vacinação e prevenção do câncer de útero no Amapá



Nesta terça-feira (11), a Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) promoveu a Sessão Solene Março Lilás, para conscientização sobre combate e prevenção do câncer de colo do útero. A promotora de justiça de Defesa da Saúde, Fábia Nilci de Souza, participou do evento com autoridades, profissionais da área de saúde e representantes de organizações sociais. A iniciativa é da deputada Telma Nery, por solicitação dos médicos Bruno Martel, diretor clínico do Hospital do Amor, e Mauro Secco, presidente da Associação Médica Brasileira no Amapá. 

O objetivo da campanha é alertar sobre os índices de mulheres com a doença, e necessidade de prevenção e diagnóstico precoce. Presentes na mesa a promotora Fábia Nilci; deputadas Telma Nery e Aldilene Souza; o cirurgião oncológico da Unidade de Alta Complexidade Oncológica (UNACON), Roberto Marcel; coordenadora da Comissão Intersetorial de Saúde da Mulher, Suzana Albuquerque; gerente da UNACON, Sandra Ribeiro; entre outros. 

Na palestra “Câncer Uterino: Desafios e Perspectivas no Amapá”, Bruno Martel apresentou índices alarmantes no Amapá, comparado com o Brasil. Ele citou que no Brasil surgem a cada ano 15,38 novos casos, e a perspectiva é que em 2025 este índice tenha aumento, e ainda que este câncer é a terceira causa de morte de mulheres no Brasil. “Em São Paulo são 10,5 casos para cada grupo de 100 mulheres, e no Amapá este número sobe para 26, isso é mais que o dobro, e pelo desempenho no Sul e Sudeste, vemos que é uma doença evitável”. 

Para o especialista, a estratégia da Organização Mundial da Saúde (OMS) é viável, vacinar 90&% das meninas, fazer o rastreamento das mulheres com risco, e cuidar das mulheres que tenham lesões precursoras. Bruno Martel apresentou alternativas, como atrelar a vacina à matricula escolar; fazer mutirões para atender mulheres ribeirinhas, e voltar com os Centros de Diagnósticos de Prevenção por região.

Para a promotora Fábia Nilci esta pauta é de extrema importância e de interesse do Ministério Público do Amapá (MP-AP), e reforçou a necessidade da prevenção e da vacinação. “Não somos gestores, nosso trabalho é em defesa dos direitos sociais e está pautado nas demandas da sociedade, que precisa estar consciente da importância dos exames de rotina e da vacina. Levem as filhas e filhos para vacinar porque evita adoecimento, demanda judicial, morte e procura por apoio do MP-AP¨. 

Por Mariléia Maciel

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