Foto: Vandy Ribeira/Seed

Projeto piloto auxilia professores do Amapá a trabalharem a recomposição das aprendizagens dos estudantes

90 educadores já passaram pela formação que vai alcançar, inicialmente, 19 escolas da rede estadual


Os profissionais conheceram as etapas do projeto e metodologia utilizada para o desenvolvimento das aulas.

Ter a aprendizagem no nível adequado é o que toda escola deseja para os seus estudantes. Entretanto, com a pandemia, o déficit de aprendizado dos alunos aumentou. Para combater este cenário, a Secretaria de Estado da Educação (Seed), em parceria com o Instituto Gesto, lançou um projeto-piloto, o Plano de Recomposição das Aprendizagens nas escolas da rede estadual.

Nesta primeira fase, 19 unidades que possuem o ensino fundamental participam do projeto-piloto: escolas João Piamarta, Pedro Alcântara Lopes, Castro Alves, Coelho Neto, Dom José Maritano, José de Alencar, Josefa Jucileide, Maria Mãe de Deus, Predicanda Lopes, Irineu da Gama Paes, Aracy Mont’Alverne, Reinaldo Damasceno, Santa Inês, Evilásio Ferreira, Manoel Queiroz, Matapi II, São Francisco, Nossa Senhora de Nazaré e Fonte Nova.

De 21 a 25 de março, no Centro Graziela Reis de Souza, ocorreu a primeira formação presencial do Plano de Recomposição das Aprendizagens. Ao todo, 90 servidores participaram da formação continuada realizada pela Elos Educacional, entre professores de Língua Portuguesa e de Matemática do 4º ano ao 7º ano do ensino fundamental, coordenadores pedagógicos das escolas piloto, e assessores pedagógicos da Seed.

Os profissionais conheceram as etapas do projeto e metodologia utilizada para o desenvolvimento das aulas; compreenderam o papel da avaliação diagnóstica e a relação com o planejamento das aulas; conheceram os instrumentos de coleta de dados, a importância da análise dos dados; os critérios para a progressão dos estudantes entre os níveis de aprendizagem, entre outras atividades.

Selma Gomes, formadora da Elos Educacional, pontua que há uma preocupação grande com as crianças que estavam na pandemia e não conseguiram avançar nos estudos.

“São muitos desafios, tanto em relação à parte de aprendizagem quanto aos relacionamentos. A pandemia pegou todo mundo sem distinção. E a gente precisa trabalhar inclusive o socioemocional desses estudantes”, frisou.

Gomes acrescenta que o estudante deve se sentir valorizado, pois assim ele dá o melhor de si.

“Com esse sentimento, o estudante avança e melhora. Trabalhamos com os profissionais as aulas práticas da metodologia. Sempre de forma lúdica, do mais simples para o mais complexo, valorizando o nosso estudante", disse. 

Para a professora Nazaré Cordeiro, da escola Josefa Jucileide, a formação chegou em um momento muito importante em que boa parte das escolas estão com problemas de alfabetização, principalmente no 6º e 7º anos. 

“Esse curso veio trazer mais suporte para a gente. A educação teve uma queda muito grande, do que ela já tinha antes mesmo da pandemia. Vamos resgatar esses estudantes”, avaliou a professora.

 

Por: Caroline Mesquita

 Foto: Vandy Ribeira/Seed




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