O projeto “Votar sem Barreiras” do TRE-AP avança para mais dois municípios amapaenses
Mais dois municípios amapaenses conhecem o projeto “Votar Sem Barreiras”
Nesta semana a equipe da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CA), do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), visitou os municípios de Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio, na região Oeste do Amapá, para apresentar à população o projeto “Votar Sem Barreiras.”
Em Pedra Branca, a apresentação do projeto ocorreu na Escola Estadual Maria Helena Cordeiro. Durante dois dias (5 e 6) os membros da Comissão fizeram demonstração das novas urnas eletrônicas adaptadas para pessoas com deficiência.
Os alunos da escola, bem como pessoas da comunidade, se familiarizaram com o equipamento, que tem leitura em braille e fones de ouvidos para deficientes visuais, e intérprete de Libras para eleitores com deficiência auditiva.
Já na quinta e sexta-feira, dias 8 e 9, foi a vez dos moradores de Serra do Navio conhecerem os benefícios do projeto “Votar Sem Barreiras”. A apresentação aconteceu na Escola Estadual Dr. Hermelino Herbster Gusmão, no Centro da cidade.
O secretário executivo da Comissão, e idealizador do projeto, Militão Pereira Souza, destacou que o objetivo da ação é assegurar a acessibilidade e inclusão dos eleitores que possuem alguma deficiência.
Militão Pereira frisou que o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá foi o pioneiro, no Brasil, na implantação desse projeto de suma importância para garantir a cidadania das pessoas com deficiência.
Até agora, o projeto “Votar Sem Barreiras” já percorreu 11, dos 16 municípios do Amapá, incluindo a capital, Macapá. Os moradores dos municípios visitados estão radiantes de alegria com essa iniciativa do TRE-AP.
CIDADANIA PARA TODOS
A proposta do Tribunal é que o projeto “Votar Sem Barreiras” visite três municípios a cada semana, levando treinamento e cidadania aos eleitores com deficiência e que, nas eleições anteriores, tiveram dificuldade de exercer o direito ao voto.
Falando a estudantes dos municípios visitados, o secretário executivo da Comissão de Acessibilidade e Inclusão, Militão Pereira Souza, disse que “a escolha dos representantes é uma coisa séria, que influencia na nossa vida”.
O público-alvo aceitou com entusiasmo a apresentação do projeto, que vem despertando o desejo dos jovens em participarem mais ativamente das eleições.
Todas as urnas eletrônicas são preparadas para atender pessoas com deficiência visual. Além do sistema Braille e da identificação da tecla número cinco nos teclados, o TRE do Amapá disponibiliza fones de ouvido nas seções com acessibilidade e naquelas onde houver solicitação específica, para que o eleitor cego ou com deficiência visual receba sinais sonoros com indicação do número escolhido e retorno do nome do candidato em voz sintetizada.
“Essas urnas têm esses equipamentos para permitir que pessoas, que antes eram excluídas da votação, tenham a oportunidade de também exercerem sua cidadania”, disse Militão Pereira.
PROJETO VOTAR SEM BARREIRAS
O projeto “Votar Sem Barreiras” tem por objetivo diminuir as barreiras atitudinais, de comunicação e arquitetônicas enfrentadas no momento da votação pelas pessoas com deficiências. E a urna eletrônica modelo 2020 proporciona treinamento acessível a essas pessoas.
Hoje, o TRE-AP possui 828 urnas no novo modelo 2020. Uma das inovações para os eleitores surdos é a apresentação de um intérprete de Libras na tela da urna, que indicará quais cargos estão em votação. Outra novidade é o aprimoramento da sintetização de voz e o fato de que serão falados os nomes dos candidatos, suplentes e vices que estão concorrendo ao pleito.
Para Militão Pereira Souza, o TRE Amapá está ampliando o acesso e a cidadania ao maior número de pessoas.
“A inserção das pessoas com deficiência, nesse período eleitoral, é muito importante. Com os novos recursos visuais e o uso da Linguagem Brasileira de Sinais esperamos que um número maior de cidadãos compareça para votar”, disse o secretário executivo do projeto.
Como a própria campanha do Tribunal frisa, “o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, nos locais de votação, nas eleições, é um trabalho de inclusão social e cidadania”, disse.
“O Amapá é um dos estados pioneiros nesse tipo de projeto de divulgação, mobilização e votação sem barreira. Há Estados brasileiros que nem têm o projeto implantado ainda”, informou Militão Pereira.
Assessoria de Comunicação - Tribunal Regional Eleitoral do Amapá
Texto: Carla Botelho
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