Combate ao câncer: álcool e cigarro são os principais fatores de risco
Hospital Paulista alerta para incidência de tumores malignos em decorrência do uso de drogas lícitas, sobretudo, associadas
Mais de 10 milhões de pessoas morrem, anualmente, em decorrência de diferentes tumores malignos, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) estima que 40% dos casos poderiam ser prevenidos evitando fatores de risco, como o consumo de álcool e cigarro.
No mês em que é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer (4) e o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo (22), o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia associa as datas e faz um alerta para a incidência do câncer em decorrência do uso de tais drogas lícitas.
O tabagismo, que ocupa o topo da lista dos fatores de risco, é considerado uma doença crônica, causada pela dependência da nicotina, que, de acordo com a OMS, integra o grupo de transtornos mentais, comportamentais ou de neurodesenvolvimento, em razão do uso da substância psicoativa, além de ser a maior causa evitável isolada de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o consumo de bebidas alcoólicas, em qualquer quantidade, aumenta o risco de desenvolver câncer de boca, faringe, laringe (cordas vocais), esôfago, estômago, fígado, intestino (cólon e reto) e mama. Quando associadas ao tabagismo, a possibilidade do surgimento de um tumor maligno se eleva.
Dra. Luciana Fernandes Costa, otorrinolaringologista no Hospital Paulista, explica que a fumaça do tabaco contém mais de 7.000 compostos e substâncias químicas e que, no mínimo, 69 dessas substâncias são cancerígenas, segundo informações da American Cancer Society.
“As bebidas alcoólicas também podem conter uma variedade de contaminantes cancerígenos introduzidos durante sua fermentação e produção, como nitrosaminas, fibras de amianto, fenóis e hidrocarbonetos”, explica a especialista.
Conforme a otorrino, a adoção de um modo de vida saudável pode barrar o desenvolvimento de um câncer.
“Não fumar, manter o peso corporal adequado, ter uma alimentação saudável e regrada, praticar atividades físicas, realizar exames periódicos, manter a caderneta de vacinação em dia, cortar o consumo de bebida alcóolica, não ingerir carne processada e evitar exposição ao sol sem proteção adequada são algumas medidas de prevenção à doença”, destaca Dra. Luciana.
Segundo a médica, a prevenção primária pode ser realizada com a redução dos fatores de risco, como tabagismo e alcoolismo. “E a prevenção secundária, que é a realização de exames periódicos, permite um diagnóstico precoce, com maior chance de cura”, finaliza.
Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia
Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, possui mais de 40 anos de tradição no atendimento especializado em ouvido, nariz e garganta e durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.
Em localização privilegiada, a 300 metros da estação Hospital São Paulo (linha 5-Lilás) e a 800 metros da estação Santa Cruz (linha 1-Azul/linha 5-Lilás), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.
Referência em seu segmento e com alta resolutividade, conta com um completo Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrinolaringologia, assim como um Ambulatório de Olfato e Paladar, especializado no diagnóstico e tratamento de pacientes com perda total ou parcial dos sentidos. Dispõe de profissionais de alta capacidade oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.
Por Mayara Neri