Foto: Gabriel Maciel/Sesa Enfermeira Suelen Flexa, de 29 anos, atua no HCAL e participou da ação educativa

‘Agora sei como prevenir e tratar lesões por esforço repetitivo’, diz enfermeira em ação sobre LER e DORT

Suelen Flexa, de 29 anos, atua no Hospital de Clínicas Alberto Lima e recebeu orientações no Dia Mundial de Combate à doença.


"Agora eu sei como prevenir, identificar e tratar as lesões por esforço repetitivo”, comentou a enfermeira Suelen Flexa, de 29 anos, após participar de uma ação educativa que marcou o Dia Mundial de Combate às Lesões por Esforço Repetitivo ou Distúrbios Osteomusculares (LER e DORT), celebrado nesta terça-feira, 28.

A ação educativa foi desenvolvida pelo Núcleo de Vigilância em Saúde do Trabalhador, vinculado à Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS) e alcançou mais de 50 trabalhadores do Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL), em Macapá. Entre eles, está a técnica em enfermagem, Josilene da Silva Bandeira, de 46 anos.

Com mais de 25 anos de profissão, ela conta que as orientações são importantes para o dia a dia da função, evitando dores e lesões durante a rotina de trabalho.

“São muitos anos de trabalho e a atividade que exerço é exaustiva em alguns dias. Sinto dores nos punhos e nas costas. Hoje, aprendi que posso de alguma forma evitar a LER e DORT, principalmente praticando exercícios físicos”, destacou Josilene.

A LER compreende um conjunto de doenças causadas pela realização de atividades contínuas e repetitivas. Já a DORT, por sua vez, é uma sigla para um conjunto de doenças causadas por movimentos repetitivos durante a execução de um trabalho.

Ambos os problemas levam a lesões nas estruturas dos tendões, músculos e ligamentos. É fundamental que o trabalhador, ao primeiro sintoma da doença, procure assistência especializada, evitando a evolução clínica do quadro.

Os sinais e sintomas de LER/DORT são múltiplos e diversificados, destacando-se:

  • Dor espontânea ou à movimentação passiva, ativa ou contra resistência;
  • Alterações sensitivas de fraqueza, cansaço, peso, dormência, formigamento, sensação de diminuição, perda ou aumento de sensibilidade, agulhadas, choques;
  • Dificuldades para o uso dos membros, particularmente das mãos, e, mais raramente, sinais flogísticos e áreas de hipotrofia ou atrofia

Serviço
O Núcleo de Vigilância em Saúde do Trabalhador funciona no prédio da SVS, localizado na Avenida 13 de Setembro, nº 1889, bairro Buritizal, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Por: Mônica Silva

 




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