PM-AP destaca atuação do efetivo feminino do Força Tática no mês dedicado à elas
Batalhão tem 14 policiais na equipe, que atuam no policiamento ostensivo de maior complexidade e em ocorrências que fujam do cotidiano.
A Força Tática da Polícia Militar do Amapá (PM-AP) realizou nesta quarta-feira, 1º de março, uma homenagem às 14 policiais femininas que compõem o efetivo. O batalhão tem a missão de realizar o policiamento ostensivo de maior complexidade, além de atuar em ocorrências que fujam do cotidiano, como sequestro e assaltos com refém.
Em uma demonstração da atuação delas, as policiais apresentaram ações de treinamento operacional como a abordagem e tiro, mostrando como funciona o trabalho durante as ocorrências.
"As mulheres taticanas, como são chamadas, são fortes e estão preparadas para atuar em qualquer função e missão dentro do que se trabalha na Força Tática", informou o comandante do batalhão, tenente coronel Kássio Kleber de Almeida.
A sargento Liege Espíndola, que está na PM há mais de 10 anos, conta que não há diferença de gênero dentro do batalhão e que a ação preventiva, ostensiva e operacional das mulheres é exercida de acordo com o que rege a conduta da Polícia Militar.
"O que mostramos hoje é apenas uma parte do treinamento que recebemos, que não é diferenciado do policial masculino. Em algumas ocorrências, quando abordamos, alguns suspeitos acham que a mulher é sexo frágil, querendo desestabilizar a equipe, mas aqui no batalhão, nós estamos bem treinadas para esse tipo de situação e agimos conforme nosso trabalho", contou a sargento.
Liege é mãe e conta que a filha sente orgulho da profissão. A sargento entrou para a PM quando a menina tinha apenas 4 meses de vida e hoje, ela diz que a criança tem noção do perigo do trabalho que ela exerce, mas que também sente muita admiração por ela, pela força e pela vontade de sair de casa e oferecer o bem-estar e a segurança para a população.
"Nosso lema no batalhão é: sempre voltar para a nossa família. É uma honra estar ombreada com todas essas mulheres guerreiras. Cada uma que está aqui, se esforçou intensamente. Trabalhamos pesado combatendo diariamente a criminalidade e, por excelência, vamos para as ruas fazer esse serviço pensando no bem social", disse a sargento.
Por: Marcelle Corrêa