PF investiga suspeita de fraude em obra de R$ 10 milhões; propina teria sido negociada em contratos da Prefeitura de Macapá
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em órgãos públicos e residências de investigados, após denúncias de irregularidades em obra de urbanização.
A Polícia Federal do Amapá está investigando um possível esquema de fraude em contrato para a execução de serviços de urbanização, paisagismo e aterro hidráulico na Praça Jacy Barata, localizada na orla de Macapá. O valor de R$ 10,3 milhões chamou a atenção das autoridades devido a suspeitas de superfaturamento e desvio de verbas públicas.
Nesta quinta-feira, 19, agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão nas sedes da Prefeitura de Macapá e da Secretaria de Obras, bem como na residência do prefeito Antônio Furlan (MDB), candidato à reeleição, e de outras pessoas envolvidas no caso. Há suspeita de que o valor da propina no esquema tenha atingido 20% do total investido na revitalização do espaço público.
Um empresário confessou à Justiça que pagou R$ 10 mil em espécie ao secretário de Obras, Cássio Cleidsen Rabelo Cruz. A PF estima que mais de R$ 500 mil foram pagos indevidamente a servidores públicos.
O caso ganhou grande repercussão em veículos de comunicação nacionais, como a Revista Veja, G1 e UOL, colocando Macapá em destaque no cenário nacional, especialmente por seu impacto potencial nas eleições municipais de 2024, que podem ser diretamente afetadas pelas investigações.
Um vídeo divulgado pela GloboNews, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais, traz mais detalhes sobre o caso. Acompanhe as principais informações e desdobramentos a seguir.
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