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Polícia Civil prende membro de facção por ordenar morte de adolescente em Macapá

Polícia Civil prende membro de facção por ordenar morte de adolescente em Macapá



Nesta segunda-feira, 30, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio d Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (DECIPE), prendeu uma mulher de 50 anos de idade, integrante de organização criminosa, acusada pela prática do crime de homicídio qualificado pela traição, emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.

De acordo com o Delegado Leonardo Leite, titular da DECIPE, o crime ocorreu em abril deste ano, tendo, como vítima, um adolescente de 17 anos de idade.

“Inicialmente, o caso foi tratado como desaparecimento de pessoa, o qual teria ocorrido em 22/04/2024. Após informações de familiares, que teriam recebido mensagens de um perfil ‘fake’ do facebook de que o corpo da vítima estaria na localidade do Bueirinho, a equipe do Núcleo de Investigações de Pessoas Desaparecidas (NIPD), acompanhada de uma equipe do Núcleo de Investigação de Homicídios (NIH), foi ao local e, no dia 25/04/2024, encontrou um corpo enterrado com as mãos e pés amarrados e com a boca amordaçada. De acordo com as investigações, a acusada foi a mandante do crime. Na residência dela, foram apreendidos alguns fios e barbantes similares aos utilizados para amarrar a vítima. O laudo da Polícia Científica afirmou que os fios eram compatíveis. Representamos pela prisão preventiva da suspeita, que foi deferida e devidamente cumprida”, explicou o Delegado.

O Delegado informou ainda, que a acusada teria sido motivada a ordenar o cometimento do crime por acreditar que a vítima estaria envolvida no homicídio de seu filho, bem como pelo fato da vítima ter tirado uma foto com o símbolo de uma organização criminosa contrária àquela que ela pertence.

A acusada foi presa em sua residência, localizada no bairro São Lázaro, na zona norte de Macapá.

A mulher presa será indiciada. Ela foi encaminhada à audiência de custódia e, em seguida, ao IAPEN.

Ascom/ Polícia Civil


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