Foto: Aog Rocha/GEA
Referência no acolhimento, Governo do Amapá garante serviços de saúde e cidadania para mulheres no Centro AMA LBTI

Referência no acolhimento, Governo do Amapá garante serviços de saúde e cidadania para mulheres no Centro AMA LBTI

Unidade promove assistência jurídica, social, psicológica e de saúde.


Mulheres em vulnerabilidade podem buscar serviços de saúde, cidadania e educação social no Centro de Acolhimento AMA LBTI, do Governo do Amapá. Criado em janeiro deste ano, o espaço é a porta de entrada para garantir direitos individuais e coletivos para lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais, sendo referência em Macapá como primeiro centro de acolhimento desta comunidade.

Com assistência gratuita e especializada, o Centro AMA LBTI assiste atualmente 40 acolhidas em atendimentos continuados. As pacientes recebem suporte com o serviço social, médico, psicológico e jurídico de forma rápida e eficaz em situações de emergência, para que elas se sintam protegidas.

Assistente social Marcélia Lobato, de 48 anos

Assistente social Marcélia Lobato, de 48 anos - Foto: Aog Rocha/GEA

"Costumo dizer que a porta de entrada do Centro AMA LBTI é a Assistente Social, porque acolhemos e acompanhamos essas mulheres, fazemos os encaminhamentos aos serviços médicos, psicólogos e jurídicos. Ajudamos a dar entrada na mudança dos nomes, então aqui nós direcionamos essas mulheres”, explica a assistente social Marcélia Lobato, de 48 anos.

O AMA-LBTI fortaleceu atividades com projetos e ações que vão além do Centro, como ações em penitenciarias e escolas da rede pública, assim como iniciativas em destaque dentro do espaço de acolhimento, como o grupo terapêutico  'Amarte', que é conduzido por psicólogas e assistente social.

Psicóloga do Centro AMA LBTI, Isadora Canto, de 38 anos

Psicóloga do Centro AMA LBTI, Isadora Canto, de 38 anos - Foto: Aog Rocha/GEA

“O Grupo Terapêutico Amarte é também aberto ao público, o objetivo é proporcionar interação social, que envolve o lado emocional, habilidades sociais, discussão de temáticas, abordando sobre questões de LGBTQIAfobia e enfrentamentos. Além disso, a gente tem algumas ações em meses alusivos relacionados ao dia da comunidade ", ressalta a psicóloga Isadora Canto, de 38 anos.

 

Conheça as ações permanentes do AMA-LBTI:

  • Grupo terapêutico Amarte
    Encontro realizado a cada 15 dias, com atividades que promovem a troca de experiência entre as mulheres, momento de palestras sobre temas que fazem parte da realidade delas, além de uma construção de vínculo de confiança e experiências que estimulam múltiplas expressões e interações.

  • Saúde Mental e Diversidade no Cárcere
    Conduzida por uma psicóloga, as ações contam com rodas terapêuticas que tratam temas de relações abusivas no contexto de cárcere, além de serviço de assistência social para dar suporte na melhoria da qualidade de vida das reeducandas. A iniciativa atua ainda junto à equipe técnica da penitenciária para garantir acesso a recursos e serviços para as mulheres encarceradas. 
  • Gênero e Diversidade na Escola
    O objetivo é capacitar a equipe docente e discente das escolas de rede pública do estado, para promover o respeito e orientação sobre a importância do combate à violência, o  bullying,  assédio, constrangimento e preconceitos, assim como orientações do uso do nome social, liberdade que estabelece a dignidade e o direito dos alunos. 

Serviço

O Centro de Acolhimento às Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais fica localizado na Rua Odilardo Silva, 854, no bairro do Laguinho, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Confira os canais de atendimento:

Por Bianck Bastos




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