Justiça Eleitoral do Amapá e Ministérios Públicos Eleitoral e do Trabalho reforçam combate ao assédio eleitoral

Justiça Eleitoral do Amapá e Ministérios Públicos Eleitoral e do Trabalho reforçam combate ao assédio eleitoral

O assunto foi pauta de uma coletiva de imprensa


Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 4, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), em conjunto com o Ministério Público Eleitoral (MPE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT), abordou a questão do assédio eleitoral por grupos de facções criminosas, empresas e entidades. O propósito foi reforçar a mensagem de que o voto é sigiloso e seguro, além de alertar que casos de coação e ameaças serão investigados mesmo após as eleições.

O presidente do TRE-AP, desembargador Carmo Antônio de Souza, destacou a segurança do sistema de votação eletrônica. “As urnas eletrônicas são seguras, e não há como associar o eleitor ao seu voto. O processo é absolutamente sigiloso, e qualquer tentativa de fraude ou coação será rigorosamente investigada”, afirmou.

O secretário de Tecnologia da Informação do TRE-AP, Emanoel Flexa, também esteve presente e detalhou o funcionamento da urna eletrônica, explicando os mecanismos de segurança que garantem a integridade dos votos.

A procuradora do Ministério Público Eleitoral, Sarah Cavalcante, reforçou que o MPE está atento às denúncias de assédio eleitoral e estimulou a comunicação de casos de pressão ou intimidação. “Quando o Ministério Público Eleitoral recebe uma denúncia de assédio, verificamos se se trata de uma situação de flagrante. Quando confirmado, nossa equipe é deslocada, com apoio policial, para garantir que haja uma resposta criminal ao fato”, disse.

O procurador Hugo Anciães, representante do Ministério Público do Trabalho, também falou sobre as pressões que trabalhadores estão sofrendo em todo o Brasil. Ele mencionou que há relatos de empresas que tentam direcionar o voto de seus funcionários e garantiu que essas práticas serão investigadas. “Nenhum empregador pode interferir no voto de seus funcionários. O voto é inviolável, e qualquer tentativa de controle ou coerção será punida”, enfatizou Anciães.

Assessoria de Comunicação - Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP)




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