Operação Usurpação desvenda esquema de venda fraudulenta de lotes com falsa representação pública

Operação Usurpação desvenda esquema de venda fraudulenta de lotes com falsa representação pública

Força Tarefa do Amapá desencadeia ação contra indivíduo suspeito de estelionato e usurpação de função pública


Na manhã desta sexta-feira (11/08), a Força Tarefa de Segurança Pública do Amapá deflagrou a Operação Usurpação, executando dois mandados de busca e apreensão nos bairros Boné Azul e Buritizal. O alvo da operação é um homem de 28 anos suspeito de operar um esquema fraudulento de venda de terrenos alheios, enganando vítimas com falsas representações públicas.

A ação foi desencadeada após uma denúncia recebida pela Polícia Federal, relatando que o indivíduo em questão anunciava a venda de lotes de terrenos em plataformas online de comércio. Essa prática teria sido realizada pelo suspeito desde o ano de 2020.

O suspeito, de 28 anos, apresentava-se como proprietário dos lotes, apresentando documentação falsa às potenciais vítimas. Esses documentos fraudulentos carregavam o timbre da Prefeitura de Macapá e do CREA-AP, fornecendo uma roupagem oficial para enganar suas vítimas.

O esquema era orquestrado através do perfil de sua suposta namorada, que anunciava os lotes. No entanto, posteriormente, o número de telefone do suspeito era fornecido para continuar as negociações. Em um dos casos, o indivíduo ofereceu um terreno no condomínio Moradas das Palmeiras por 20 mil reais, concretizando assim a fraude.

Após estabelecer contatos iniciais, o suspeito e as vítimas visitavam os terrenos, onde o contrato era formalizado e autenticado em Cartório. Os contratos falsos continham documentos supostamente emitidos pela prefeitura, com assinaturas forjadas de secretários municipais e servidores.

O suspeito alegava ser funcionário da Prefeitura de Macapá, chegando a portar crachá e oferecer vantagens relacionadas a possíveis infraestruturas e alvarás para construção nos terrenos.

O indivíduo poderá ser indiciado pelos crimes de estelionato, usurpação de função pública e falsificação de documento público. Caso condenado, a pena pode chegar a até 15 anos de reclusão, além de pagamento de multa.

A Força Tarefa de Segurança Pública (FTSP), composta por entidades como a Polícia Federal, PRF, PM, PC, IAPEN e SEJUSP, coordenou a operação que busca desvendar e coibir ações fraudulentas como essa que prejudicam a comunidade e a integridade das instituições.


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