Mudanças Climáticas: O mundo está em alerta máximo!
As mudanças climáticas deixaram de ser uma preocupação do futuro para se tornarem uma realidade alarmante. No Arquipélago do Bailique, no estado do Amapá, o aumento do nível do mar já está inundando ilhas inteiras, forçando comunidades a migrarem. Em Belém do Pará, a salinização das docas ameaça o abastecimento de água e a pesca.
No Sul do Brasil, as enchentes do ano passado devastaram cidades no Rio Grande do Sul, destruindo casas e deixando famílias desabrigadas. Ao mesmo tempo, as queimadas na Amazônia, que alcançaram números recordes em 2024, e os incêndios florestais nos Estados Unidos que devastaram a Flórida neste início de 2025, mostram que o problema é global e urgente.
O Que Você Pode Fazer para Melhorar no Aquecimento Global
Pequenas mudanças podem fazer a diferença:
- Reduza o consumo de energia: Opte por lâmpadas eficientes e evite deixar aparelhos ligados quando não estiverem em uso.
- Use transporte sustentável: Prefira bicicletas, transporte público ou carros elétricos quando possível.
- Repense seus hábitos de consumo: Dê preferência a produtos locais e sustentáveis, reduza o desperdício e recicle.
- Plante árvores: Além de contribuir para a absorção de CO₂, elas ajudam a preservar a biodiversidade.
Atitudes individuais podem parecer pequenas, mas, quando somadas, têm um impacto significativo no combate ao aquecimento global.
Como o Governo do Brasil Já Está se Posicionando
Em dezembro de 2024, o Brasil deu um passo importante ao regulamentar o mercado de carbono. A nova lei estabelece metas claras para empresas reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa e traz diretrizes para fomentar a sustentabilidade.
Além disso, o governo está incentivando projetos de reflorestamento e transição energética, com foco em energia limpa, como solar e eólica. Essa legislação oferece segurança jurídica para investimentos e coloca o país como protagonista no combate às mudanças climáticas.
Como o Mundo Vem se Posicionando
Desde a década de 1990, o mundo tem se mobilizado para enfrentar as mudanças climáticas. Um marco importante foi a criação do Protocolo de Kyoto, em 1997, que estabeleceu metas para que os países reduzissem suas emissões de gases de efeito estufa. Desde então, surgiram diversas iniciativas globais, como o Acordo de Paris, em 2015, que reforçou o compromisso de limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.
Uma das ferramentas criadas para ajudar nesse esforço foi o mercado de carbono, um mecanismo que busca controlar e reduzir a poluição de forma eficiente. Ele funciona de maneira simples:
- Empresas que poluem mais precisam comprar créditos de carbono.
- Empresas ou projetos que poluem menos ou conseguem capturar carbono da atmosfera geram esses créditos e podem vendê-los.
Esse sistema incentiva empresas a adotarem práticas mais sustentáveis, já que quanto menos poluírem, mais créditos podem gerar ou economizar. Além disso, o dinheiro movimentado pelo mercado de carbono é investido em iniciativas ambientais, como o reflorestamento, a recuperação de áreas degradadas e o desenvolvimento de tecnologias limpas.
Por Que Isso é Relevante Agora?
Os efeitos das mudanças climáticas já estão impactando vidas, economias e ecossistemas. Eventos extremos, como enchentes, incêndios e a salinização de áreas costeiras, são sinais claros de que o tempo para agir está se esgotando.
Com a regulamentação do mercado de carbono brasileiro, o Brasil mostra que está comprometido em enfrentar esses desafios e construir um futuro mais sustentável. Mas o sucesso dessa iniciativa depende não só do governo, mas também de empresas, organizações e de cada cidadão.
As mudanças já começaram. A pergunta é: você está pronto para fazer a sua parte?
Por Weverton Nelluty - Ceo da Unit Carbon
