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Brigas entre irmãos pequenos fazem parte do processo de socialização

Brigas entre irmãos pequenos fazem parte do processo de socialização

Professora do curso de Psicologia da Anhanguera dá orientações sobre como lidar com conflitos entre filhos pequenos


Um problema frequente no ambiente familiar onde há dois filhos ou mais: briga entre irmãos. O conflito entre os pequenos é algo natural e faz parte do processo de aprendizagem para relações interpessoais e desenvolvimento da personalidade. Compreender os motivos dos atritos é importante para que os pais ou tutores possam intervir de maneira saudável nessas situações e estimular o diálogo entre os filhos.

De acordo com a psicóloga e professora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Marciene Lobato, os irmãos são um dos principais representantes das relações sociais na vida infantil e as demonstrações de afeto ou de agressividade são normais. “Mesmo se amando muito, o conflito entre irmãos pode aparecer, pois pode haver ciúmes, disputas por espaço ou por atenção”, afirma a docente.

A maioria dos conflitos ocorre quando uma ou as duas crianças compartilham algum tipo de incômodo emocional, como quando são contrariadas ou se sentem ameaçadas ou invadidas. Até os 6 anos, as noções de socialização e de propriedade estão sendo construídas e é possível que haja desentendimentos na disputa por espaços ou brinquedos. Ainda antes dos 10 anos, os jovens podem apresentar dificuldades para desenvolver a empatia e lidam com problemas envolvendo deboches, gozações e provocações.

A intervenção dos adultos não é recomendada em grande parte dos casos, apenas quando for solicitado por um dos filhos ou quando julgar que a discussão está tomando proporções mais sérias. Segundo a psicóloga, o ideal permitir que o problema seja resolvido pelas próprias crianças e, depois, apontar os comportamentos inadequados de forma pacífica e incentivá-las a comunicar sobre seus sentimentos.
 

CHEGADA DOS CAÇULAS 

Um dos exemplos clássicos de conflitos dentro de casa acontece quando o primogênito sente ciúmes do caçula recém-chegado. A professora da Anhanguera explica que a insegurança causada por mudanças drásticas é um dos principais fatores que levam a criança a apresentar hostilidade, portanto, as crianças devem ser preparadas para receber os novos irmãos.

A situação pode ser amenizada ao incluir a filha ou filho mais velho na expectativa do bebê, como convidá-los para decoração do quarto ou compra de roupas, por exemplo, além de estabelecer uma parceria propondo a partilha de tarefas para quando o novo membro da família chegar. “Como qualquer relacionamento afetivo, a relação entre irmãos tem potencial para trazer ganhos durante toda a vida, como a cumplicidade e união”, pontua.
 

Sobre a Anhanguera 

Fundada em 1994, a Anhanguera faz parte da vida de milhares de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho, em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância. Em 2023, passou a ser a principal marca de ensino superior da Cogna Educação, com o processo de unificação das instituições, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno.

A instituição ampliou seu portfólio, disponibilizando novas opções para cursos Livres; preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos.

Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 117 unidades próprias e 1.112 polos em todo o país. A instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais.

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