Alunos do curso de formação da Polícia Militar levam práticas de policiamento para escola no Conjunto Miracema, em Macapá
Pelotão integra a maior turma de concursados da instituição, convocados pelo Governo do Amapá. Etapa do estágio prático irá alcançar cinco escolas estaduais na capital.
Nesta terça-feira, 16, um pelotão formado por 100 alunos-soldados levou práticas de policiamento comunitário para estudantes da Escola Estadual Carlos Alberto Viana Marques, no Conjunto Habitacional Miracema, em Macapá. A atividade integra o estágio prático do curso de formação da maior turma de concursados da Polícia Militar, convocada pelo Governo do Amapá para reforçar a segurança pública em todo estado.
A programação se estende até 24 de abril e vai percorrer cinco escolas estaduais na capital. O objetivo é estimular habilidades para identificar problemas e formular estratégias para atuação policial cidadã de forma colaborativa na execução de ações integradas nas comunidades. Em etapas anteriores, os alunos aprenderam sobre manuseio de armas de fogo, procedimentos de abordagem e técnicas de defesa pessoal. O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Adilton Corrêa, conta que a fase de segurança no ambiente educacional é muito importante no processo de formação dos alunos como novos militares do estado.
“A polícia comunitária na escola faz parte da disciplina dos alunos em formação, mas também é um serviço preventivo e motivador para o público estudantil. Uma maneira de mostrar para os alunos que existe um mundo de oportunidades que eles também podem alcançar”, enfatizou o comandante.
A Escola Estadual Carlos Alberto atende 1,8 mil alunos de todos os seguimentos de ensino, sendo, Fundamental I e II, Ensino Médio, Educação para Jovens e Adultos (EJA) e alunos especiais. A diretora da instituição de ensino, Luzianne Frazão, ressalta o trabalho preventivo e educativo da polícia comunitária no sistema educacional para formação de bons cidadãos.
“A gente fica muito feliz com esta interação educativa e com a presença da segurança nas nossas escolas. A volta da polícia comunitária nas escolas vem reforçar o nosso trabalho enquanto educadores”, pontuou a diretora.O estudante Luiz Miguel de Oliveira, de 7 anos, ficou impressionado ao encontrar os policiais militares na escola que estuda, onde a alegria do pequeno estava estampada no rosto. “É muito legal ter os nossos amigos policiais aqui com a gente. Quero que eles fiquem na nossa escola”, disse o pequeno.
Unir segurança a educação é uma realidade conhecida da soldado-aluna Kelrilene Lima, de 32 anos. Com formação no curso superior de pedagogia, ela conta que se encontrou ao integrar a parte educativa da Polícia Militar.
“Sou policial militar apaixonada pelo que escolhi, tenho formação em pedagogia e aliar a segurança ao serviço de educação foi um presente. É muito gratificante servir de referência para as crianças, pois algum dia, alguém também já foi referência pra gente e poder contribuir com isso não tem preço”, afirma.
Por: Alexandra Flexa