Foto: Israel Cardoso/GEA e Deco de França/GEA
Mais de 280 atendimentos a mulheres lésbicas, bissexuais, transexuais e intersexuais são realizados

Mais de 280 atendimentos a mulheres lésbicas, bissexuais, transexuais e intersexuais são realizados

Serviços são oferecidos pelo Núcleo AMA-LBTI, em Macapá, de segunda a sexta-feira, de 8h às 18h.


De janeiro a março de 2024, o Governo do Amapá garantiu mais de 280 atendimentos no Centro de Acolhimento às Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (AMA-LBTI), que funciona em Macapá, com atendimentos de saúde, cidadania e acolhimento, respeitando as diversidades. A oferta dos serviços está alinhada ao Plano de Governo, que inclui políticas públicas inclusivas, com garantia de direitos individuais e coletivos.

O AMA-LBTI é vinculado à Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (SEPM). Em 29 de janeiro, no Dia da Visibilidade Trans, o governador Clécio Luís transformou o espaço, que antes era um Núcleo, em Centro, fortalecendo as ações desenvolvidas pelo local, que também oferece treinamento e capacitação para escolas e profissionais do corpo técnico-pedagógico.

A assistente social Marcélia Lobato, que atua no AMA LBTI afirma que, através da visibilidade de pautas sociais, é possível criar políticas públicas eficientes e que atendam a população que mais precisa.

“O nosso foco são as mulheres LBTI, mas todas que entram no Centro recebem  atendimento. Após o primeiro contato, elas são encaminhadas para o setor de assistência social, identificando as necessidades e avaliando as medidas que devem ser tomadas. Em seguida, vemos se o atendimento será realizado no próprio centro ou encaminhado para parceiros, que lidam com situações individuais”, explica Marcélia.

 

Oficina Amarte

Entre os serviços oferecidos pelo Centro AMA, está a oficina terapêutica “Amarte”, coordenada pela psicóloga Karine Silva. O projeto acontece a cada 15 dias e aborda a arte como terapia, trabalhando as dores e desafios das mulheres LBTI.

“Com o Amarte, trabalhamos não apenas os problemas, mas acolhemos e preparamos mulheres para enfrentar os desafios da vida. Não é fácil, mas com o suporte necessário, elas podem ver que não estão sozinhas”, finaliza Karine.O Centro de Acolhimento às Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais fica localizado na Rua Odilardo Silva, 854, no bairro do Laguinho, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Confira os canais de atendimento:

 

Por: Thaysa Ruane Neres Santos


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