Malária: Sete municípios do Amapá em situação de emergência

Malária: Sete municípios do Amapá em situação de emergência

Governo Federal reconheceu a situação de emergência decretada pelo Governo do Amapá nos municípios de Oiapoque, Macapá, Porto Grande, Santana, Mazagão, Calçoene e Pedra Branca do Amapari, devido ao aumento dos casos de malária.


O Governo Federal reconheceu a situação de emergência decretada pelo Governo do Amapá em sete municípios devido ao aumento dos casos de malária: Oiapoque, Macapá, Porto Grande, Santana, Mazagão, Calçoene e Pedra Branca do Amapari. Após o reconhecimento, o Governo Estadual elabora, em conjunto com os municípios, um plano de trabalho para acessar recursos federais destinados ao combate à malária.

A superintendente de Vigilância em Saúde (SVS), Cláudia Monteiro, explicou que a Defesa Civil Nacional avalia as metas e recursos propostos nos planos de trabalho. Com a aprovação, é publicada uma portaria no Diário Oficial da União, indicando o valor a ser liberado. A expectativa é que a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil emita informações sobre os valores em breve.

O coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Alexandre Veríssimo, detalhou que o objetivo é intensificar a orientação sobre prevenção, atividades educativas, testagem da população para identificar focos de transmissão e tratamento imediato para os casos positivos. O aumento dos registros de malária, especialmente em Calçoene e Oiapoque, destaca a necessidade de ampliar as ações.

Segundo dados da SVS, em 2022, o Amapá registrou 2.798 casos de malária, enquanto em 2023, no mesmo período, os números saltaram para 4.726 casos em todo o Estado. Calçoene liderou os casos, com 2.587 registros em 2022. As áreas de garimpo são identificadas como propícias para a transmissão da doença, conforme relatório de monitoramento epidemiológico contínuo.

O Governo do Amapá havia decretado situação de emergência em novembro do ano passado, incluindo sete municípios, devido ao aumento significativo de casos de malária. O reconhecimento federal permite a ampliação das ações de controle e combate à doença.

 

Com informações/ Mônica Silva




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