Foto: Gabriel Maciel/Sesa
Medicamento contra vírus sincicial respiratório é ofertado em cinco hospitais no Amapá

Medicamento contra vírus sincicial respiratório é ofertado em cinco hospitais no Amapá

Para prevenir internações por gripe causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o Estado reforçou estoque do medicamento "Palivizumabe" em cinco hospitais: Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), Hospital Estadual de Santana (HES), Hospital da Criança e Adolescente (HCA), Hospital São Camilo e Maternidade Bem Nascer.


O Governo do Amapá intensificou suas medidas de prevenção contra internações por gripe, focalizando no medicamento "Palivizumabe", especialmente desenvolvido para combater a infecção causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). No ano anterior, esse vírus contribuiu para o aumento dos casos de síndromes gripais no Estado. Agora, o imunobiológico está disponível em cinco hospitais estratégicos, o Hospital da Mulher Mãe Luzia, Hospital Estadual de Santana, Hospital da Criança e Adolescente, Hospital São Camilo e Maternidade Bem Nascer. Esses locais atuam na busca ativa de pacientes que atendam aos critérios de inclusão estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

O Palivizumabe, atua como anticorpo, reduzindo até 78% o risco de internação, especialmente em grupos mais vulneráveis a complicações, como crianças. A Secretária de Estado da Saúde, Silvana Vedovelli, disse que a ação busca minimizar as internações hopitalares e proteger os mais jovens contra a gripe.

A administração do medicamento ocorre exclusivamente em ambiente hospitalar, supervisionada por uma equipe qualificada. O público-alvo inclui bebês prematuros, recém-nascidos ou crianças até 2 anos com condições pulmonares ou cardíacas sensíveis à exposição ao VSR. Embora o Palivizumabe não seja uma vacina, mas sim um medicamento, a participação dos pais na campanha de vacinação contra a influenza é fundamental para fortalecer o sistema imunológico das crianças.

A primeira dose é aplicada um mês antes do início da sazonalidade do VSR, com as quatro doses subsequentes administradas em intervalos de 30 dias durante esse período, totalizando até 5 doses. A sazonalidade do vírus na Região Norte é de fevereiro a junho, conforme orientações do Ministério da Saúde. São estabelecidos critérios específicos para a utilização do Palivizumabe, abrangendo crianças menores de 1 ano nascidas com idade gestacional igual ou inferior a 28 semanas, crianças menores de 2 anos com doença pulmonar crônica da Prematuridade (DPCP), e crianças menores de 2 anos com cardiopatia congênita ou adquirida.

 

Com informações/ Paolla Gualberto




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