Polícia Civil pede prisão preventiva de casal de empresários suspeito de aplicar golpe de mais de R$ 2 milhões
Nesta semana, a Polícia Civil do Amapá, por meio da 2ª Delegacia de Polícia de Santana (2ª DPS) pediu a prisão preventiva de um casal de empresários investigado pelo crime de estelionato.
Segundo informações da Delegada Luiza Maia que preside o inquérito policial “as investigações iniciaram em virtude de mais de dezoito vítimas que procuraram a delegacia para o registro de boletim de ocorrência, alegando, terem sido enganadas por um casal de empresários, que são donos de uma cafeteria no município de Santana. Primeiramente, o casal conquistou a confiança das vítimas pedindo empréstimos e pagando normalmente e, a partir de então, ofereciam oportunidades de investimentos em compra e venda de ouro, com rendimentos diários e vantagens acima das taxas de mercado, os dois, chegaram até a repassar valores para as vítimas com intuito de ganhar a confiança das mesmas e depois sumiram, sem o devido retorno.” No curso das investigações a autoridade policial descartou a possibilidade de pirâmide, tendo em vista que, se tratava de vários negócios fraudulentos, para cada vítima, o casal apresentava uma proposta de investimento diferente, como distribuidora de bebidas, placas solares, mercado de câmbio, entre outros. As vítimas relatam que fizeram investimentos em valores de R$ 100 mil outras R$ 150 mil reais, houve uma vítima, que investiu no negócio fraudulento, todo o dinheiro oriundo de indenização trabalhista, sendo que todo o capital empregado pelas vítimas alcançou um prejuízo de mais de R$ 2 milhões de reais. Elas relatam ainda que, a esposa do empresário tinha conhecimento de todas as negociações, pois atuava junto com ele. Diante de todos esses fatos a representação pela prisão preventiva foi feita de imediato e decretada pela 2ª Vara Criminal de Santana.
O empresário até o momento não foi localizado pela polícia e continua com o mandado de prisão preventiva em aberto e a esposa dele está cumprindo medidas cautelares, tendo em vista que, antes da decretação ela já havia se apresentado espontaneamente na delegacia.
Fonte: Polícia Civil
