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Crise na Educação: Professores e profissionais de Macapá cruzam os braços

Crise na Educação: Professores e profissionais de Macapá cruzam os braços



A crise entre a Prefeitura de Macapá, no Amapá, e a categoria da Educação Municipal atinge seu ápice neste mês de novembro. Professores e profissionais da educação iniciaram uma paralisação em busca de melhorias salariais e outras demandas. A falta de entendimento resultou na interrupção das aulas, que iniciaram nesta última segunda-feira 6, seguindo até 8 de novembro, com manifestações programadas em frente à sede da Prefeitura.

Esta é a terceira paralisação do ano, ocorrendo no final do Calendário Escolar de 2023, com o início da chamada escolar para 2024.

O Sindicato dos Servidores Públicos do Amapá (Sinsepeap) convocou a comunidade para se unir ao protesto, alegando que o prefeito Furlan não apresentou nenhuma proposta para o pagamento do piso salarial nacional, apesar da categoria ter se mostrado disposta a dialogar e propor um pagamento progressivo.

O piso nacional do magistério é a principal reivindicação, estando aproximadamente em R$ 4,42 mil devido a um reajuste de 14,95% do Ministério da Educação, enquanto a prefeitura paga atualmente R$ 3,35 mil, cerca de 32% a menos do que a lei determina. Também há preocupações com 413 servidores que atuam como professores de carreira, mas recebem remuneração de estágio probatório, e questões não respondidas, como o cronograma de progressões, combate ao assédio moral nas escolas e a dissolução da Comissão de Reformulação do Plano de Cargo Carreira e Salário (PCCS) da categoria.

A gestão municipal ainda não se pronunciou sobre essas preocupações.




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